O evento foi solicitado pelo deputado Arnaldo Jordy e pelo senador Romário. De acordo com o deputado, o seminário é uma excelente oportunidade para repensar a transparência e a boa governança na gestão dos clubes, a fim de eliminar os desmandos e as más gestões testemunhadas no futebol há décadas. 

O secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol, Walter Feldman, classifica como ponto principal, que deve ser priorizado no Brasil, a atividade esportiva, que é essencial na formação das crianças. “A atividade física esportiva deve combater o sedentarismo e a obesidade, que são problemas graves de saúde pública”, aponta.

O presidente do Clube de Regatas do Flamengo e representante dos clubes, Eduardo Bandeira de Mello, disse que o debate de hoje trata-se de uma situação emergencial necessária para proporcionar condições mínimas de modernidade, governança e moralidade ao futebol. “Precisamos estabelecer contrapartidas duras, porém necessárias. O parcelamento nas dívidas fiscais dos clubes vai possibilitar um marco zero para que eles se adequem à nova realidade regulatória”, afirmou.

Feldman anunciou que a nova gestão da CBF adota uma relação de forma parceira, com compartilhamento de ideias, e que visa fazer do futebol nacional algo muito maior do que é hoje. “Estaremos sempre preocupados com aqueles que militam, sobrevivem e nos ajudam a produzir a intrasferível paixão nacional”, afirmou.

Participaram também do debate o diretor da Secretaria de Controle Externo do TCU, Alipio Dias dos Santos Neto; o representante do Bom Senso Futebol Clube, Alexsandro Souza; o professor de Direito Desportivo da Fundação Getúlio Vargas e coordenador acadêmico do curso FIFA/FGV em Gestão, Marketing e Direito no Esporte, Pedro Trengrouse; e o jornalista esportivo Paulo Calçade.