Audiência pública debate repressão à exploração sexual de crianças e adolescentes
Participaram da audiência os representantes do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016; da Polícia Rodoviária Federal (PRF); do Ministério do Turismo; do Ministério da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).
Segundo o coordenador de Grandes Eventos do Departamento da Polícia Federal (PF), Carlos Henrique Maia, a PF vai renovar o acordo de cooperação policial internacional para as Olimpíadas, que possibilitará a troca de informações entre os mais de 200 países participantes. Esse acordo foi realizado durante a Copa do Mundo 2014 e manteve integrada a força de repressão ao crime, que terá como maior desafio o combate à exploração sexual.
O coordenador de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Marcelo Nascimento, reforçou que é preciso dar continuidade à “Agenda de Convergência” realizada pelas três esferas do governo durante a Copa do Mundo. A política consistiu em manter, nas 12 cidades-sede da Copa, comitês locais voltados para ações preventivas, compostos por 2.500 profissionais, entre eles conselheiros tutelares, médicos e assistentes sociais.
O presidente da Comissão do Esporte, deputado Márcio Marinho (PRB-BA), afirmou que, embora acredite no esforço do governo, ainda existem fragilidades no combate ao crime de exploração sexual. Para ele, é preciso esclarecer em que medida são eficazes as políticas de comunicação entre os órgãos, as campanhas de conscientização nas escolas e as ações repressivas por parte da polícia.
Já o deputado Marcelo Matos (PDT-RJ) defendeu o aumento do efetivo da Polícia Rodoviária Federal para atender a um evento que vai congregar mais de 200 nacionalidades. Ele argumentou que existem atualmente vários postos da PRF fechados no Rio de Janeiro por falta de incentivo e profissionais capacitados.
Com informações da Agência Câmara