Participaram da mesa de debate o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem do Ministério do Esporte, Marco Aurélio Klein, e o coordenador do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem do Instituto de Química da UFRJ, Francisco Radler de Aquino Neto.

Para o deputado Jordy, o doping coloca em risco tanto o ponto de vista ético quanto os resultados obtidos coletivamente ou nas práticas individuais. “Há uma concorrência desleal motivada por influências artificiais que não representam apenas o talento e a eficácia do treinamento dos atletas”, disse.

Francisco Radler classifica o tema como importante para uma parcela substancial da população, pois a dopagem tem se permeado com força também nas academias. Francisco disse que, em 2013, o governo federal teve a sensibilidade de investir em um laboratório incrementado de controle de dopagem tendo em vista as Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016.

Marco Aurélio defende que a dopagem deva ser tirada do senso comum – de que é normalmente relacionada às drogas. “A dopagem vai muito além, é uma questão ética e uma maneira de fraudar o esporte”, explicou.

O deputado Jordy classificou a audiência como extremamente rica em informações. “Ao se deparar com tamanho desafio, esta Comissão se vê na obrigação de assumir um conjunto de responsabilidades. Precisamos dar respostas para esses apontamentos na luta contra o doping”, finalizou.