Atletas brasileiros participam de eventos preparatórios para Olimpíadas de 2020
Atletas brasileiros vão participar de eventos preparatórios para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020, que acontecerão em Tóquio, no Japão. O assunto foi debatido pela Comissão do Esporte da Câmara que reuniu dirigentes em audiência pública nesta terça-feira (7).
O diretor de Esportes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Jorge Bichara, explicou que esses eventos permitem aos atletas se adaptarem ao fuso horário, clima e hábitos alimentares do país. “Observamos também as reações desses atletas, o que dá certo e o que dá errado, para que no ano que vem a gente consiga mitigar os erros e acertar mais no oferecimento da melhor posição de performance”, afirmou.
O Brasil alcançou na Olimpíada Rio 2016 o seu melhor desempenho na história dos jogos, com sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze, 19 medalhas no total. De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro, no ano pré-olímpico, o foco está na preparação dos atletas para que 2020 seja mais um ano de destaque para o esporte brasileiro.
O deputado Luiz Lima (PSL-RJ), autor do pedido da audiência, destacou que o esporte é um tema suprapartidário e que deve ser incentivado nas escolas. “Esse programa aqui é muito bom, mas ele é potencializado com o esporte na escola”, ressaltou.
Para o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco Antônio La Porta, os recursos oferecidos ao comitê são inferiores aos de 2016, mas são suficientes. “Nenhum recurso que é recebido é utilizado sem que haja planejamento, conversa com as confederações, projetos focados para os atletas, focados para os objetivos”, afirmou.
Paralimpíadas
O Brasil terminou em 8º lugar no quadro geral de medalhas da Paralimpíada do Rio de Janeiro em 2016. Foram 72 medalhas no total. Para o diretor do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Alberto Martins, esse incentivo ao esporte na vida de pessoas com deficiência é fundamental.
“É o principal instrumento de inclusão social, é o principal instrumento de cidadania das pessoas com deficiência. Por isso, no nosso planejamento estratégico, a inclusão social está presente”, destacou.
O diretor do Comitê Paralímpico ressaltou que será feito um mapeamento de atletas e adversários em cenário internacional para que os treinos sejam direcionados.