Na última terça-feira (12), a Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) realizou uma audiência pública ordinária, em atendimento ao requerimento Nº 43/2019 do deputado Francisco Jr. (PSD-GO) da Subcomissão Especial de Cidades Inteligentes, para discutir experiências práticas na aplicação de tecnologia no enfrentamento de desafios urbanos, governança digital e saúde.

De acordo com o autor do requerimento, a realização de uma audiência pública para debater o assunto é importante para o compartilhamento de informações relevantes para a consecução dos objetivos da Subcomissão “A cidade inteligente que buscamos vai além da sistematização dos processos existentes. As cidades do futuro devem ser inovadoras, integrar serviços e racionalizar recursos, além de funcionar de forma inclusiva, colaborativa, transparente e, acima de tudo, com foco nas pessoas. Para atingirmos esse objetivo, contamos com o apoio da tecnologia, a ser introduzida na gestão das cidades por meio da cooperação entre indústria, Administração Pública e sociedade civil organizada.

Os seguintes convidados participaram da discussão do tema:

O expositor Jairton de Almeida, coordenador de Gestão de Redes e Datacenter do Ministério da Saúde, que apresentou o projeto Conecte SUS, que a partir da utilização da plataforma digiSUS busca utilizar recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação para produzir e disponibilizar informações dos pacientes. “A ideia é a melhoria do atendimento para o cidadão, disponibilizando acesso as informações de saúde, mais transparência, registro de atendimento e melhor oferta dos serviços de saúde”.

Jairton explica que para incentivar a informatização da saúde os municípios e as unidades que aderirem ao projeto terão apoio financeiro “Para a implantação, terão o apoio financeiro de R$ 8,5 mil a R$11,5 mil e para a manutenção, R$1,7 mil a R$2,3 mil mensais, por unidade básica de saúde”.

Tiago Texera, gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) exibiu o modelo A Clínica da Família, implementado pelo município de Jundiaí e que atende 40 mil pessoas. “É uma unidade básica de saúde e que tem uma alta resolubilidade, equalização das demandas reprimidas, ampliação da carteira de sérviços, acolhimento de demanda espontânea e avaliação do usuário em tempo real”.

Participaram da discussão, os deputados Miguel Haddad (PSDB-SP) e Gustavo Fruet (PDT-PR) e a vereadora Adriana Souza (PSD-SP).