Brasil é modelo de infraestrutura urbana para Indonésia

A Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) recebeu parlamentares da República da Indonésia, na manhã desta quinta-feira (22), interessados na política de infraestrutura urbana do Brasil. A comissão formada por oito deputados federais pretende formular uma lei baseada nas experiências do governo brasileiro e foi recebida pelo vice-presidente da CDU, Leopoldo Meyer (PSB-PR).
23/11/2012 13h15

Para o chefe da delegação da Câmara Federal da Indonésia, deputado Mulyadi, o Brasil tem leis eficientes do setor e elogiou o plano nacional de infraestrutura urbanística. "Conhecemos um pouco das leis brasileiras e nos interessamos pelo modelo praticado aqui. O Brasil e a Indonésia são bastante semelhantes" disse.

Assessorado por alguns consultores da Casa, o deputado Meyer respondeu a vários questionamentos dos colegas estrangeiros e foi convidado para visitar o Parlamento da Indonésia.

Entre outros pontos, os indonésios perguntaram sobre o processo de elaboração das leis no Brasil, financiamento, fiscalização das obras, licitação, recursos humanos e desenvolvimento tecnológico. Outra questão abordada pelos convidados foi a possibilidade de cooperação entre os dois países no setor de construção civil, e se é possível a participação de empresas internacionais nas licitações brasileiras. "A Lei das Licitações no Brasil permite a participação de empresas do exterior, mas, em caso de preços iguais, dá preferência para as construtoras nacionais", esclareceu Leopoldo Meyer.

Educação

Mais cedo, o vice-presidente da CDU recebeu a professora da Universidade Federal de Roraima Joani Capiberibe de Lyra e a estudante do 6º semestre do curso de Ciências Sociais, Nakátssa Barros.

As duas fazem parte de um grupo de pesquisa sobre sociologia urbana e vieram buscar mais informações sobre as políticas discutidas no âmbito da comissão. "Precisamos entender o processo legislativo e as políticas públicas sobre o setor. É importante conhecermos o cenário nacional para entender a nossa própria realidade", explicou a docente.