Audiência Pública 13/11/2013
Em uma Audiência marcada pela divergência entre os palestrantes, o público pôde observar dois pontos de vista bem distintos. De acordo com o representante da Anatel, Marconi Thomaz, as regras atuais condizem com os estudos sobre a segurança e uso dos aparelhos celulares.
Marconi ainda ressaltou que a Anatel se baseia nas recomendações da OMS, para criar as regras relativas à exposição humana a radiações emitidas pelas antenas de transmissão de telefonia móvel. Um dos professores palestrantes, Gláucio Siqueira, da PUC-RJ, concorda plenamente com as regras aplicadas pela Anatel. E ainda acrescenta que ele mesmo mede as radiações emitidas perto e longe das antenas e que o resultado é insignificante.
O professor Gláucio ainda lembra a existência do Icnirp (Comissão Internacional de Proteção Contra Radiação não Ionizante) que se reúne de dois em dois anos para analisar as publicações sobre o assunto. De acordo com o professor cada publicação é cuidadosamente analisada, porém, ele afirma que eles não podem mudar a regra a cada estudo novo que surge.
Em oposição às afirmações feitas por esses dois palestrantes, o Professor Álvaro Salles, da UFRGS, está muito preocupado com o uso irrestrito de aparelhos celulares. Salles explica que as próprias fábricas dos celulares colocam várias regras limitando o uso em seus manuais. Para o professor as radiações de celulares, internet wifi, bluetooth e estações de rádio são possivelmente cancerígenas, e nós só iremos saber os verdadeiros efeitos com o passar do tempo.