Mesa Redonda discute resultado de pesquisas do setor primário
Rubilar Santos/Aleam
Deputado estadual Adjuto Afonso (PP) e a deputada federal Rebecca Garcia (PP) participam da "Mesa Redonda", na Aleam.
Por requerimento da deputada federal Rebecca Garcia (PP/AM), membro da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, a Assembleia Legislativa (Aleam) sediou ontem um amplo debate em torno das pesquisas efetuadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em favor do desenvolvimento do setor primário da Amazônia Ocidental. A Mesa Redonda “Principais gargalos, potencialidades e resultados de pesquisa na agricultura sustentável, piscicultura e extrativismo vegetal no Amazonas” aconteceu na manhã desta segunda-feira (28), no auditório Beth Azize, da Assembleia Legislativa.
Aberta pela deputada Rebecca e pelo deputado estadual Adjuto Afonso (PP) com o objetivo de discutir a situação do setor primário enquanto potencial alternativa de modelo econômico para o estado e seus avanços e desafios, o evento reuniu parlamentares, representantes da (Embrapa), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Secretaria de Estado da produção Rural (Sepror), Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea).
Para a deputada Rebecca, o debate é propício, pois o Estado necessita de uma mudança na economia. “Muito se tem debatido a votação da PEC da Zona Franca, mas entendemos que é fundamental o desenvolvimento do interior do estado e o setor primário ainda é pouco discutido, pois já passou da hora de o Amazonas repensar sua economia e investir em outro setor”, avaliou.
Já o deputado estadual Adjuto Afonso (PP), reafirmou a necessidade de discussão, mas salientou a importância da união de esforços da bancada federal com o Legislativo estadual para fomentar o setor primário. “Esta oportunidade é importante para deixar a Câmara Federal a par de todas as dificuldades enfrentadas e ajudar o setor primário a se desenvolver”, afirmou.
A secretária interina da Sepror, Sônia Alfaia, destacou como um dos grandes gargalos do setor primário, o baixo percentual do orçamento do estado destinado ao setor, assim como o presidente da Faea, Muni Lourenço, que acrescentou, ainda, a escassez de pessoal do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Sustentável Florestal do Amazonas (Idam) para prestar assistência técnica no interior.