Eletrobras defende futura economia após demissões e nega esvaziamento
Em resposta, o presidente das Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobras), José da Costa Carvalho Neto, negou que haja esvaziamento da Chesf. Ele explicou também que o plano de desligamento buscava uma melhoria da produtividade e uma redução nos custos e visava aos funcionários que já estavam em condições de se aposentar. “Esperamos chegar a cinco mil quadros”, acrescentou.
O deputado Afonso Florence (PT-BA) elogiou as explicações dadas pela Eletrobras. “Os equívocos do setor elétrico foram cometidos pelos governos paulista e mineiro e não pelo federal”, disse. Dado refutado pelo deputado Alexandre Leite (DEM-SP), que quis saber sobre os investimentos que estão sendo feitos para mitigar a grave estiagem que ameaça desabastecer a região metropolitana de São Paulo.
Carvalho Neto respondeu que, em 81 anos acompanhados, este está em os três piores já vistos, mas a racionalização do serviço permite que o País enfrente a situação. “Em 2001 sobrava água no Sul e faltava no Nordeste. Agora isso não ocorre mais.” O presidente da Eletrobras negou ainda que seja necessária uma campanha de racionamento de energia.
A audiência que discutiu os prejuízos milionários registrados pela Eletrobras nos últimos dois anos já foi encerrada.