Complexo petroquímico requer investimento de US$ 1,5 bilhão para começar a operar
O complexo petroquímico que, em sua fase de pico de construção, contou com 35 mil funcionários trabalhando, hoje tem cerca de mil trabalhadores, e está praticamente paralisado.
“A conclusão da obra viabiliza a extração e o escoamento do gás do pré-sal. É um projeto de suma importância para a saúde financeira da Petrobras”, afirmou Frederico Nogueira, gerente geral de Transformação Física do Gás, ao deputado Otávio Leite (PSDB/RJ), autor do requerimento da audiência e condutor dos trabalhos.
A construção da UPGN garantirá o escoamento da produção de gás natural dos campos de pré-sal da bacia de Campos, e permitirá a produção de até 21 milhões de metros cúbicos de gás/dia.
Além da UPGN, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro deverá contar com a unidade de refino Trem 1, com investimento estimado em US$ 2,3 bilhões. Para sua construção, estão sendo avaliadas parcerias externas.
Do projeto inicial, em 2004, até hoje, o Comperj consumiu US$ 14 bilhões em investimentos, disse o gerente geral do Complexo, Valter Shimura. A paralisia das obras frustrou as expectativas do município de Itaboraí, zona metropolitana do Rio, onde está localizado o Complexo. O município se preparava para a chegada de investimentos e abertura de postos de trabalho. De acordo com o deputado Otávio Leite, “o Comperj é de grande valor para o Rio de Janeiro e para os municípios de sua zona de influência”.