“Abertura comercial gradual e previsível”, defende secretário do Ministério da Economia em seminário na Cdeics

“Somos favoráveis a uma abertura gradual, previsível e pari passu com o aumento da competividade brasileira”, afirmou o Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Alexandre Jorge da Costa, durante seminário realizado nesta quarta-feira (27), pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (Cdeics).
28/11/2019 11h30

Ascom/CDEICS

“Abertura comercial gradual e previsível”, defende secretário do Ministério da Economia em seminário na Cdeics

Secretário Especial, Carlos da Costa, participa de debate na Comissão

O seminário proposto pelo deputado federal Zé Neto (PT/BA) reuniu parlamentares e especialistas para debater o tema “Desenvolvimento das Cadeias Produtivas”, no plenário 5 da Casa. De acordo com o proponente, a ideia do encontro foi identificar os entraves e construir propostas que influenciem as políticas governamentais e estimulem a retomada do crescimento econômico brasileiro.

 

“Na mais lenta taxa de crescimento, após uma recessão na história brasileira, foram registradas leves variações positivas de 1,1% em 2017 e em 2018 e, no acumulado de 2019, apenas 1,0% de elevação”, disse o parlamentar em sua justificativa para o debate. “Eu estou preocupado. Nós temos a necessidade urgente de ocuparmos um espaço nesse debate econômico que estamos vivendo no país”, ressaltou Zé Neto.

 

O secretário foi um dos membros da primeira rodada de debate, que abordou o fomento às cadeias produtivas, e defendeu as políticas adotadas pelo governo federal para melhorar o ambiente de negócios, a reestruturação da situação fiscal do país e a abertura do mercado, que impacta os setores produtivos nacionais.

 

“Nós não somos loucos. Nós não queremos matar o setor produtivo brasileiro. A gente quer um Brasil produtivo, próspero, pujante, competitivo e, para isso a gente acha que a abertura comercial seja necessária. Só que não é do nada, não é maluquice, não é sai correndo e abre tudo. Isso tem que ser gradual e previsível. Um liberal não pode sair fazendo coisas atabalhoadas, isso contraria o direito à propriedade, de negócio”, argumentou Carlos Alexandre da Costa.

 

Zé Neto afirmou ainda que não é contrário à abertura de mercado. “Temos que ter um compasso certo, porque se a gente abre muito, pode estar fragilizando a indústria por demais”.  O secretário do ME retrucou: “O maior fomento é um bom ambiente de negócio e boas oportunidades”.

 

Reportagem: Ascom/Cdeics