CSSF e CINDRA debatem sobre Hepatites Virais na Região Norte

A Região Norte do Brasil vive uma realidade diferente do resto do país, quanto às Hepatites Virais. No Amazonas, a doença, em seus vários tipos, se tornou endêmica devido ao aumento no número de casos. Para debater essa questão, a Comissão de Seguridade Social e Família realizou Audiência Pública conjunta com a Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA) na última terça-feira (19/9).
25/09/2017 15h28

Foto: Roberval Martins - CSSF

CSSF e CINDRA debatem sobre Hepatites Virais na Região Norte

Atualmente, existem cinco tipos de Hepatite: A, B, C, D e E. As Hepatites A e E possuem transmissão oral e podem ser evitadas pela melhoria do saneamento básico e da saúde pública. A Hepatite do tipo A possui vacina para prevenção. As Hepatites B, C e D possuem transmissão percutânea, ou seja, através da pele. A Hepatite B, em especial, também é considerada Doença Sexualmente Transmissível e também possui vacina como prevenção.  O Doutor Sidney Chalub expôs durante a Audiência os riscos de cada um dos tipos de Hepatite e as dificuldades de tratamento na Região Norte.

O evento contou com a presença da Diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais do Ministério de Saúde, Adele Schwarts Benzaken, além do  médico da Fundação Hospital Adriano Jorge, Sidney Raimundo Silva Chalub. Adele Benzaken apresentou o Plano de Enfretamento das Hepatites Virais do Ministério da Saúde com a finalidade de eliminar a doença, combatendo principalmente a Hepatite C que tem a maior taxa de mortalidade. O Departamento tem como estratégia, primeiramente, entender a epidemia; em segundo lugar, diagnosticar e tratar a doença e, por fim, inovar os diagnósticos e os tratamentos para ampliar o alcance destes.

A Audiência teve participação do público por meio do portal e-Democracia e trouxe vários esclarecimentos quanto a doença.