Segundo ela, “o país precisa dos investimentos externos para dar seguimento à recuperação da sua economia com a geração de empregos. O que aconteceu foi muito ruim, pois já provocou danos à exportação do produto e precisamos reverter esta situação”, afirmou. Bruna Furlan destacou que “o Brasil conquistou o mercado internacional graças à qualidade do seu produto e o nosso desafio agora é mostrar a real dimensão dos problemas que não comprometem os esforços feitos para consolidar o país como um dos principais exportadores mundiais de carne”.

Na avaliação do deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), que exerceu o cargo de presidente da CREDN em 2016, “é fundamental que o tema da carne seja discutido na Comissão, inclusive porque o Itamaraty também é parte nessas negociações”.

Para a ex-presidente da CREDN, deputada Jô Moraes (PCdoB/MG), “não se pode descartar a possibilidade de sabotagem, pois o Brasil lidera a exportação de carnes. Trata-se de uma irresponsabilidade com o país. Estados Unidos, China, Rússia e União Europeia, por exemplo, passaram a importar a nossa carne graças à qualidade e à fiscalização do setor”, destacou.

A parlamentar lembrou ainda que o Brasil passou 20 anos investindo no agronegócio, em novas tecnologias e em controle e fiscalização. “Foi o que nos permitiu abrir os mercados mais desafiadores do mundo e o que estão fazendo é um crime contra o país”, concluiu.

A partir da próxima quarta-feira, 29, a CREDN iniciará as discussões em torno deste e de outros temas que dizem respeito às relações bilaterais e multilaterais do Brasil.

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