As 35 mulheres agraciadas com o Diploma Mulher-Cidadã "Carlota Pereira de Queirós"
A primeira edição do prêmio, entregue em março de 2004, contemplou a médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora nacional da Comissão Pastoral da Criança, vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); a feminista e escritora Rose Marie Muraro; a advogada e ativista Ana Montenegro; a educadora Maria das Dores Muniz; e a ex-presa política e ex-integrante do Comitê Brasileiro pela Anistia Maria Amélia de Almeida Teles.
Em 2006, a entrega do Diploma aconteceu no Dia Internacional da Mulher. As indicadas foram a ex-deputada Janete Capiberibe; a cantora Daniela Mercury; a médica Albertina Takiuti; a religiosa Irmã Dolores; e a ativista política na área de direitos humanos Iramaya Benjamim.
No ano de 2007, o Diploma foi entregue na véspera do Dia Internacional da Mulher, em cerimônia no Salão Negro da Câmara dos Deputados. A bancada feminina escolheu cinco homenageadas para receber o diploma, a saber: Ellen Gracie, presidente do Supremo Tribunal Federal; Maria da Penha, biofarmacêutica, vítima de violência doméstica cujo caso deu origem à lei que leva seu nome; Míriam Tsibodowapré, a Míriam Terena, líder indígena responsável pela criação da primeira organização de mulheres indígenas do País, o Conselho Nacional de Mulheres Indígenas (Conami); Ana Maria Rizzante Gallazzi, italiana radicada no Brasil desde 1977 como missionária da Igreja Católica, atua na Comissão Pastoral da Terra do Amapá; e Irmã Louis Marie de Jesus Sagesse, a Irmã Marie, nascida na Bélgica e batizada originalmente como Zelie Culée, é freira da Congregação das Filhas da Sabedoria. Vive há 30 anos no Brasil e atua na área de ação social em favor dos pobres e carentes de São Paulo
Em 05 de março de 2008, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, aconteceu a cerimônia de entrega do Diploma Mulher Cidadã “Carlota Pereira de Queirós” cujos agraciados foram: deputada Ceci Cunha (in memoriam - os filhos da deputada, Adriana e Rodrigo Cunha, receberão o diploma); a educadora Marilena Chauí; Olga Benário Prestes (in memoriam); a parteira do Amapá Jovelina Costa dos Santos; e a artesã cearense Maria Miguel de Oliveira "Rosinha".
Já em 2009, aconteceu a quinta edição do Diploma Mulher-Cidadã “Carlota Pereira de Queirós”. o Diploma foi entregue às seguintes mulheres: Cristina Buarque, secretária de Mulheres de Pernambuco; Vitória Motta Leste, vice-presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social de Minas Gerias; Lucinha Araújo, presidente da ONG Sociedade Viva Cazuza; a ex-deputada Maria Elvira; e a assistente social Gilse Maria Westin Cosenza, anistiada política que atuou em várias organizações sociais.
Após um intervalo de sete anos, a Câmara dos Deputados retomou, no dia 1º/12/16, a premiação de mulheres que se destacam pela contribuição para o exercício da cidadania, em defesa dos direitos da mulher e de questões de gênero no Brasil. Em sessão solene no Plenário Ulysses Guimarães, cinco brasileiras foram homenageadas com o “Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós”. Elas foram indicadas por parlamentares e escolhidas pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher para receber o diploma. Eis as agraciadas: Amini Haddad Campos, juíza estadual em Mato Grosso; Cármen Lúcia Antunes Rocha, ministra e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF); Maria da Conceição Dias de Albuquerque, missionária e fundadora da Associação dos Missionários da Solidariedade; Luiza Helena de Bairros (homenagem póstuma à ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial durante o governo Dilma Rousseff) e Tânia Regina Pereira Rodrigues, fundadora da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef).
Em 26 de outubro de 2017, no mês do Outubro Rosa, a Comissão de Defesa de Direitos da Mulher (CMULHER) fez a entrega do Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós, às seguintes mulheres: a advogada e Vice-Presidente da OAB/DF, Daniela Rodrigues Teixeira; a cantora Elza da Conceição Soares; a promotora de justiça do Estado de São Paulo Maria Gabriela Prado Manssur; a médica Marina Kroeff e a líder comunitária Raimunda Gomes da Silva.