CINDRA debaterá criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena e a má prestação de serviços de telefonia móvel no estado do Pará.

A Deputada Federal Júlia Marinho (PSC/PA) requereu à Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia – CINDRA, a realização de audiências públicas para discutir os impactos da criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena – INSI, e também para debater a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras de telefonia móvel, fixa e banda larga no estado do Pará. Os requerimentos foram aprovados na reunião desta quarta-feira (25).
26/03/2015 14h55

Em relação à Criação do INSI, a parlamentar informou que a proposta  tem causado grande preocupação entre os povos indígenas. A região da Amazônia, pela sua vastidão e tendo a maior população de índios do País, é a que também apresenta maiores dificuldades de acesso para às aldeias. Sendo assim, embora seja ainda uma proposta já elaborada pelo Ministério do Planejamento e em vias de ser concretizada pelo governo, precisa ser debatida junto à população interessada para melhor entendimento tanto da viabilidade quanto dos benefícios da proposta.

Júlia Marinho ainda citou a importância do debate em relação à qualidade da prestação de serviços das operadoras de telefonia no estado do Pará. Segundo ela, há milhares de denúncias feitas à Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) a respeito das interrupções constantes da conexão com a Internet, má qualidade das ligações telefônicas e problemas no atendimento. Há, ainda, a queixa da população quanto ao alto custo dos serviços ofertados. Por conta disso, a quantidade de processos judiciais contra as operadoras também aumenta, não apenas em Belém, mas em todas as regiões do Estado. “Os prejuízos causados à população, de acordo com advogado que defende uma das operadoras na justiça e que por razões óbvias prefere não se identificar, estariam acima de R$ 1, 5 bilhão”, informou a parlamentar.