Comissão de Viação e Transportes (CVT) recebe o Ministro de Estado de Minas e Energia
O Programa Cartão Caminhoneiro é uma iniciativa da Petrobras com a BR Distribuidora, tem o objetivo de contribuir na importância do diesel para a atividade do caminhoneiro. O programa conta com a emissão e distribuição de mais de mil cartões, e até o momento 278 postos no Brasil em 19 estados já aceitam a compra do combustível com o cartão, ou pelo aplicativo, o que representa 48% do volume de óleo diesel distribuído pela BR Distribuidora.
Durante sua apresentação, o senhor Bento Albuquerque, Ministro de Estado de Minas e Energia, esclareceu quais serão as próximas fases de implantação do programa Cartão Caminhoneiro. “A próxima fase do programa é ampliar o número de postos dos estados da federação, e iniciar a campanha nacional de divulgação aos caminhoneiros. Há uma pesquisa de qualidade na prestação do serviço permanente com esses mil cartões que já foram emitidos, e também com as associações das empresas e dos caminhoneiros autônomos no sentido de aperfeiçoar o que chamamos de Cartão Caminhoneiro”, finalizou o ministro.
O autor do requerimento, Deputado Bosco Costa, falou da preocupação com o transporte no Brasil e do preço do óleo diesel. “Ao nosso entender o maior problema do transporte hoje, que são vários e não será resolvido a curto prazo, é a questão do preço do óleo diesel. Entendo que a Petrobras, o governo não pode subsidiar o óleo diesel, entendo que a maioria dos impostos estão nos estados. Acho o momento oportuno para começarmos a resolver um problema de mais de 50 anos, e deixar o transporte no Brasil crescer desordenado e lamentavelmente hoje o problema está aí”.
O Ministro, por sua vez, destacou que o problema do transporte brasileiro não pertence a um único responsável, e sim a todos. “Isso não é problema só de um, é um problema de todos, da sociedade. O Congresso Nacional tem um papel importantíssimo nisso de aperfeiçoar o regramento que está aí e o ordenamento. Fiz questão de dar uma contextualizada para que a gente possa se posicionar e saber exatamente aquilo que foi elaborado há 20 anos atrás e se isso está efetivamente atendendo a sociedade”.
Para finalizar, o ministro falou sobre a questão do frete e dos impostos e ressaltou que existe uma equipe no governo trabalhando no assunto. “A tabela de frete não pode ser um trabalho só do Ministério da Infraestrutura, não pode ser do DNIT, não pode ser da ANTT, não pode ser da ANP, isso é um trabalho de todos. E gostaria de colocar que há um grupo de monitoramento e trabalho permanente no âmbito do governo do qual fazem parte diversos ministérios e autarquias que estão trabalhando dia a dia para consolidar não só as informações, mas também sugerir as ações que são tomadas”.
Estagiária de jornalismo: Nazália Barros
Sob supervisão da CVT