Audiência pública na CVT discute a acessibilidade dos veículos de transporte coletivo
Representando o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Coordenador-Geral de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Volmir Raimondi, destacou durante a audiência que a pauta de melhoramento na acessibilidade dos transportes permitiria que o país fosse mais humano. “Seríamos mais humanos, mais preocupados com as pessoas, mais preocupados realmente em fazer com que o transporte, que é uma concessão dos governos em vários âmbitos, pudesse realmente atingir as pessoas que dele necessita”, ressaltou.
Presente na audiência, o Deputado Hélio Costa (PRB-SC) destacou durante a discussão que os ônibus urbanos, ao abrir a porta, deveriam fazer um sinal sonoro. “Deveriam fazer um sinal de som falando qual linha estão fazendo. Seria importante que todos os ônibus urbanos fizessem isso, uma voz falando o trajeto que está fazendo. Eu acho que seria uma boa solução para o transporte urbano”.
O Superintendente de Serviços de Transporte de Passageiros da Agência Nacional de Transportes Terrestres- ANTT, João Paulo de Sousa, falou sobre a proporção da acessibilidade. “Nós entendemos que a acessibilidade seja proporcional à demanda, por conta do investimento, por uma questão objetiva ao tamanho da frota. E também, colocamos em reunião com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a necessidade de realizarmos um trabalho conjunto para verificarmos a acessibilidade da infraestrutura dos terminais rodoviários”, finalizou o superintendente.
Também presente na audiência, a secretária adjunta da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM), Rosinha da Adefal, destacou que é necessário vencer a barreira da atitude em relação à formação dos profissionais que trabalham no sistema como um todo. “A conscientização e a sensibilização são importantes, falo disso lembrando das pessoas que utilizam o transporte coletivo urbano, intermunicipal e interestadual, ouvir do motorista no ponto de ônibus se isso é hora de aleijado estar na rua, como se a gente tivesse hora, então, por mais que eu saiba que também há em muitas empresas sempre um curso, uma qualificação, acho que isso dever ser permanente”.
Representando a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Fábio Antinoro falou que a associação aprimora todos os trabalhos. “Aprimoramos os trabalhos para que possamos nesta casa numa discussão democrática que visa garantir esses direitos e deveres, e contribuir para a melhor condição do transporte público”, finalizou.
Estagiária de jornalismo: Nazália Barros
Sob supervisão da CVT