Walter Feldman vai aprofundar debates sobre lei regulamentando esportes radicais
A audiência pública foi da melhor qualidade, e entendo que matérias como essa, em face de sua complexidade e importância, devem, sempre, ser objeto de um amplo debate no Parlamento com os segmentos diretamente interessados no assunto - afirmou Feldman. Apesar de o projeto, originário do Senado e de autoria do senador Efraim Moraes (DEM-PB), ser aparentemente simples, envolve, na avaliação do deputado, características fundamentais do Brasil. "Somos um país tropical e ambientalmente privilegiado, com um gigantesco potencial para se tornar um destino prioritário do mercado internacional do turismo de aventura. Em função dessa realidade, é imprescindível meditar sobre o tema com a devida profundidade, a fim de assegurar que esse nicho possa ser bem explorado", disse o relator da matéria. Em virtude dessas características, Walter Feldman salientou que, a partir de agora, vai se dedicar a aprofundar o assunto com os segmentos envolvidos na matéria - as entidades de administração de esportes radicais e de aventura, a Associação Brasileira das Empresas de Turismo (Abeta), a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Ministério do Turismo. "Vou ouvir a todos, assumindo o compromisso de evitar interesses corporativos, porque os interesses nacionais não podem ser colocados em plano secundário", acentuou o deputado. Participaram da audiência pública o presidente da Confederação Brasileira de Orientação, José Otávio Dornelles, o presidente do Conselho Federal de Educação Física, Jorge Steinhilber, o presidente da Associação Brasileira de Parapente, Claudio Consolo, o presidente da Abeta, Jean-Marc Razel, o presidente da Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada, Silvério Nery, o gestor do Comitê Brasileiro de Turismo da ABNT, José Fernandes e a representante do Ministério do Turismo Jurema Monteiro. O Ministério do Esporte, convidado, não enviou representante à audiência pública.