A fiscalização do TCU nas obras do Maracanã reduziu os custos em R$ 97 milhões. Ainda no Rio de Janeiro, a republicação do edital do porto da cidade apresentou uma redução de R$ 64 milhões. "E no Porto de Santos, o TCU identificou um quantitativo de excessivos da ordem de R$ 8 milhões", acrescentou Campelo.

"Em nenhuma das obras eu propus a interrupção dos trabalhos, para evitar erros como os cometidos nos Jogos Panamericanos (de 2007)", ressaltou o ministro, que cobrou, ainda, atenção especial por parte dos governos federal e estaduais com a publicação dos gastos nos sites dedicados a tornar as contas transparentes.

Atrasos

De acordo com Campelo, os atrasos identificados em algumas das obras previstas para a Copa de 2014, no Brasil, ocorreram, em grande parte, por a Fifa não anunciar com maior antecedência os países que serão sede do evento esportivo. Ele defendeu que a Fifa decida com um mínimo de dez a 15 anos de antecedência o país que sediará a Copa e justificou que "é grande a dificuldade em trazer recursos com o espaço curto de tempo".

O ministro demonstrou preocupação com o preenchimento dos estádios nas localidades onde os times de futebol não têm expressão, mas citou casos em que as arenas poderão ser usadas para outros tipos de eventos. "É o caso do estádio Nacional Mané Garrincha. Apesar de os times locais não terem grandes torcidas, Brasília realmente precisa de estádio por ser a capital do país", assinalou.

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