Sustentabilidade da Copa 2014 tem que ser perene, afirma Donizette
Ana Kátia Martins Bertholdo
Mesa do Seminário “Políticas Ambientais para a Sustentabilidade da Copa do Mundo”
As iniciativas dos Poderes Executivo e Legislativo para a chamada Copa Sustentável foram debatidas no seminário, promovido pelo Sistema Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo-SESC-SENAC, em parceria com as Comissões de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados e de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal.
O encontro foi realizado no dia 18 de agosto, na Estância Ecológica SESC Pantanal, com a participação de representantes do Parlamento e dos Ministérios do Meio Ambiente e do Esporte.
O presidente da Fecomércio-SESC-SENAC do Mato Grosso e diretor da CNC, Pedro Nadaf, conclamou os governos federal e estaduais, deputados e senadores a se engajarem "num projeto com ações e estratégias convergentes, que olhe para um Brasil muito melhor pós-2014".
Representante do Ministério do Esporte, Ricardo Gomyde disse que a Copa será o maior evento que o Brasil sediará e o que se quer, além de promover o País no mundo, é modernizar a infraestrutura doméstica, promover um salto de qualidade nos serviços e construir arenas multiusos de nível internacional. Gomyde informou que o evento atrairá 600 mil turistas do exterior, mobilizará 3 milhões de turistas nacionais e envolverá 18,9 mil profissionais de imprensa.
Para o presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, senador Benedito de Lira (PP-AL), o Brasil avançará uns 50 anos se houver de fato o engajamento de todos para dotar o país de infraestrutura e suporte para a realização de grandes eventos como os que estão programados, além da Copa do Mundo, como a Conferência Rio + 20 e as Olimpíadas.
O diretor do Departamento de Gestão Estratégica do Ministério do Meio Ambiente, Volney Zanardi, destacou a importância de o Brasil pensar o tema sustentabilidade "pelos seus dois principais vértices: a questão social, na qual o Brasil avançou muito, e a questão ambiental, em que o País ainda precisa de políticas públicas". Para ele, a Copa traz oportunidades, mas é preciso haver articulação em termos federativos.
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