Paraolímpicos querem mais ouro em Londres

Paraolímpicos querem mais ouro em Londres. Meta do Comitê Paraolímpico Brasileiro é terminar as Paraolímpiadas de 2012 em sétimo lugar no quadro de medalhas. O presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, afirmou durante audiência pública sobre a organização dos Jogos Paraolímpicos de 2016, que a meta da entidade é assegurar condições aos atletas brasileiros para classificar o país na sétima colocação no quadro geral de medalhas nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2012, em Londres. Em relação aos Jogos do Rio, o objetivo é ficar em quinto lugar.
05/05/2010 13h10

Saulo Cruz

Paraolímpicos querem mais ouro em Londres

Para atingirmos essa meta, o CPB necessitará de mais recursos financeiros - disse Parsons, explicando que o comitê dispôs de R$ 77 milhões para o ciclo paraolímpico 2005-2008, terminando a competição em nono lugar, com 16 medalhas de ouro. Os recursos que foram aplicados não apenas na preparação dos atletas, mas também em fomento do esporte e custeio de associações e confederações esportivas. Em seguida, observou que o Canadá investiu a mesma quantia apenas na preparação dos atletas, terminando a competição em sétimo lugar.

Na audiência pública, realizada por iniciativa do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), o presidente do CPB revelou que em relação aos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, a entidade definiu um planejamento para assegurar maior participação dos estados no esporte paraolímpico, aperfeiçoar o diálogo com o Poder Legislativo, viabilizar maior apoio às modalidades paraolímpicas por parte das empresas estatais e ampliar o orçamento para o esporte no Orçamento Geral da União. "Em 2009, o orçamento federal para o esporte adaptado foi de apenas R$ 700 mil", queixou-se.

Já o presidente da Conselho Federal de Educação Física (Confef), Jorge Steinhilber, disse que a oportunidade de o Brasil hospedar os Jogos de 2016 cria a oportunidade para, por intermédio do Movimento Olímpico, "aumentar a influência sobre os jovens, utilizando o esporte como um catalisador para a educação e o desenvolvimento".

Segundo Steinhilber, "os governos devem ser encorajados a intensificar seus esforços para trabalhar em conjunto com as organizações desportivas e os jovens, de modo que as atividades esportivas ocupem um lugar de destaque nas escolas, em todas as idades e em todos os níveis".