Ministro Mares Guia diz que quatro das cinco metas do plano nacional serão cumpridas. Em meio a uma platéia de empresários e executivos que representam 354 grandes e médias empresas, responsáveis por 37% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o ministro do turismo, Walfrido dos Mares Guia foi sabatinado, ontem em São Paulo, pelos participantes do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e defendeu os bons resultados do setor sob seu comando como prova de competência da gestão do PT.

Tarefa difícil a do ministro, dado que uma pesquisa feita entre seus interlocutores indicava que 90% deles pretendem votar no candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Mas não impossível. Munido de gráficos e tabelas sobre o setor de turismo, o político do PTB é hoje um dos poucos que agradecem ao governo pelo ministério confiado. Afinal, a cadeira de turismo veio amparada por muita vontade empresarial e política. E mais: ganhou um plano de metas, coisa rara no que diz respeito a gestão dos governos brasileiros.

O Plano Nacional de Turismo (PNL), criado em parceria com a iniciativa privada em 2003, prevê o alcance de uma cinco metas nacionais até 2007: criar 1,2 milhão de empregos; atrair 9 milhões de turistas estrangeiros e gerar US$ 8 bilhões em divisas; alcançar o número de 65 milhões de desembarques domésticos; e desenvolver, pelo menos, três destinos turísticos de qualidade em cada estado.