Em Brasília, a assessoria de Luiz Barretto disse ao Diário do Turismo que o ministro se sente amplamente recompensado com o apoio à LGT

Com algumas regulamentações, para torná-la mais pragmática e eficaz, no que diz respeito a atividades específicas, características do dia-a-dia das empresas, a Lei Geral do Turismo é um marco na história do setor e deve, finalmente, consolidá-lo na condição de gerador e distribuidor de riquezas no País. A conclusão, unânime, foi anunciada em reunião fechada, na manhã de terça-feira, na Federação do Comércio, em São Paulo, da qual participaram lideranças representativas das agências de viagens e meios de hospedagem.

Grande ausente, a Abremar (Associação Brasileira Empresas de Turismo Marítimo), não desaprova, entretanto, o texto da lei. O presidente da entidade, Eduardo do Nascimento, apenas defende que o turismo náutico, atividade relativamente nova no Brasil, e altamente complexa, envolvendo aspectos relativos a infra-estrutura de transportes e comunicação, sem falar das questões de ordem fiscal e segurança, requerer tratamento à parte. E vem mobilizando as lideranças nesse sentido.

No encontro de terça-feira, as entidades representadas reconheceram que, tendo assumido 17 versões diferentes, até chegar à final, o texto da LGT é democrático, expressa a vontade da maioria e foi aprovado em tempo recorde, graças à boa vontade que pautou o diálogo das lideranças com os técnicos do governo, em especial, do Ministério do Turismo (MTur).

Em Brasília, a assessoria do ministro Luiz Barretto disse ao que o apoio do setor à LGT recompensa o trabalho de equipe desenvolvido no MTur nos últimos cinco anos e prova que o melhor caminho para a resolução de impasses, quaisquer que sejam, é o diálogo, modelo de gestão que Barretto promete manter.

Do encontro de terça-feira participaram, entre outras lideranças, Tasso Gadzani, que representa a indústria de turismo na Federação do Comércio; os presidentes das seções nacional e paulista da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens), Carlos Alberto Amorim Pereira, o Cacá, e Edmar Bull; o presidente da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), José Eduardo Barbosa; o presidente da Favecc (Fórum das Agências de Viagens Especializadas em Contas Comerciais), Mauro Schwartzmann; o presidente da Ubrafe (União Brasileira dos Promotores de Feiras); Jorge Alves de Souza; o vice-presidente do FOHB (Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil), Antônio Bispo; e o consultor Joandre Antonio Ferraz.

Fonte: Diário do Turismo