"Aqueles projetos que não estiverem com o início de execução até o final do ano poderão ser retirados do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o que vai dificultar ainda mais para os estados", informou Donizette. Donizette avaliou que a Copa 2014 trará dividendos para o Amazonas. Para ele, o estado deve aproveitar a exposição para alavancar o turismo na região. "Vemos de forma bem clara que a Arena precisa ser multiuso. Se tiver essa equação, o estádio se viabiliza depois da Copa. Agora, se for só o esporte, vai ser bem difícil", disse.

Manaus foi a quinta capital a receber o II Fórum Legislativo das Cidades-sede da Copa, na última segunda-feira, 13. O tamanho da Arena da Amazônia foi alvo de uma série de críticas. Com um futebol pouco prestigiado, o estado do Amazonas iniciou a construção de um estádio para 47 mil torcedores, ao custo de R$ 533 milhões.

A média de público do campeonato Amazonense deste ano foi de 447 torcedores por jogo. Somados os 80 jogos, o público do campeonato foi de 37.971 torcedores, número abaixo da capacidade da Arena que será construída para o Mundial.

O secretário de Esporte do Estado, Júlio César Soares da Silva, disse que o espaço terá várias destinações, usado para a realização de megaeventos, como shows, festivais e congressos. Durante visita técnica ao local das obras, Júlio César mostrou que um centro de convenções está sendo construído ao lado da Arena, o que, segundo ele, permitirá usar as instalações do estádio como parte de um complexo. "Isso não quer dizer que em 2014 a gente não pense em um projeto para revitalizar o futebol amazonense", afirmou.

Com Hélida Tavares e Leticia Alcântara

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