Deputado Romário que ouvir envolvidos no caso TAM e CBF
Romário quer esclarecer mais um episódio envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Conforme tornou público o jornal Folha de São Paulo, a CBF firmou um contrato de patrocínio com a empresa aérea TAM para receber cotas no valor de US$ 7 milhões anuais, mas o montante estava sendo depositado nas contas de empresas do Grupo Águia, de propriedade do empresário Wagner Abrahão, amigo de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.
O parlamentar pretende que os convidados expliquem o motivo pelo qual foi acrescido no contrato uma cláusula para manter o acordo em sigilo. "Por que não haver transparência na entidade que administra o futebol em nosso país, que é um patrimônio nacional e pertence ao povo brasileiro por despertar tanta paixão?", questiona o deputado carioca no requerimento.
"É oportuno que os deputados federais conheçam a origem e o total dos rendimentos da CBF, já que essa entidade recebe isenções fiscais e é presidida pelo mesmo dirigente que administra o Comitê Organizador Local da Copa, que recebe recursos públicos vultosos e grandes incentivos fiscais", complementa Romário. O acordo atual tem validade até o final de 2014, mas já prevê sua prorrogação até 31 de dezembro de 2018.