Segundo Cadoca, o setor ligado aos transportes marítimos de passageiros, que se encarregam da realização de cruzeiros turísticos, tem exposto as dificuldades que enfrenta para se programar tendo em vista a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Segundo ele, muito se fala, inclusive, na possibilidade de se utilizar os transatlânticos como meio para hospedagem de estrangeiros que vierem ao Brasil para a os dois megaeventos esportivos. Acontece que até agora os organizadores dos dois megaeventos não se manifestaram oficialmente quanto à participação dos navios. Uma estratégia para esse uso demanda planejamento com um prazo de pelo menos de dois anos.

Os obstáculos a serem superados são muitos, que exigem, por parte dos organizadores de cruzeiros marítimos, contratos e compromissos milionários no exterior.

O setor hoteleiro tem sido também foco de reclamações por parte da FIFA. A alegação é que a atual rede de hotéis, nas cidades-sede de jogos da Copa, é insuficiente, sem condições de atender os turistas internacionais que virão ao Brasil naquela oportunidade.

Para a reunião de audiência pública, que ainda será marcada, serão convidados, além de representantes do Ministério do Turismo e do Ministério do Esporte, representantes da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos; da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis; e do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil.

Assessoria de Imprensa
Luiz Paulo Pieri
MTB 1346