Congresso Mundial de Lazer promove políticas públicas do Ministério do Esporte
Representantes de mais de 70 países reuniram-se no inicio deste mês em Quebec, Canadá, durante o Congresso Mundial de Lazer para avaliar a situação do lazer nas comunidades dos cinco continentes. A participação do governo federal brasileiro, representado pela secretária Nacional do Esporte e Lazer do Ministério do Esporte, Rejane Penna, demonstrou o quanto o Brasil continua em sua busca permanente de parcerias e de aperfeiçoamento dos conhecimentos do lazer, para promover o desenvolvimento cultural e econômico assegurando uma melhor qualidade de vida e o bem-estar de todos. “Um evento do patamar do Congresso Mundial demonstra que o conhecimento exerce papel fundamental na qualificação de uma política pública de lazer”, reforça Rejane Penna.
Os delegados do congresso debateram o lazer como um espaço público, como um lugar para o desenvolvimento pessoal, sempre com a preocupação em relação aos problemas públicos da sociedade civil. Assim, eles examinaram o papel do lazer como um fator de influência para o bem-estar de indivíduos e comunidades. Segundo Rejane, o Brasil está muito bem visto no exterior graças a estruturação da Política Pública do Esporte. “Em termos de criatividade, propostas e políticas inclusivas, o nosso país está muito bem e isso inclui, principalmente, as produções científicas e das referências teóricas produzidas por pesquisadores em nossas universidades parceiras que trabalham muito bem o tema”, diz.
Para a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério do Esporte, Leila Mirtes, que participou do congresso com dois estudos - “Desafio da política pública de lazer no Brasil: dos anos de 1940 ao século 21” e “Lazer na América Latina: uma experiência brasileira” - o lazer no Brasil sempre esteve ligado com a história da educação física do esporte. “Lazer não é somente um tema na área da educação física. São as políticas de esporte no Brasil que estão alavancando a área”.
A diretora acrescenta que “ao mesmo tempo em que discutíamos o Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), Rejane discutia política públicas. A presença da secretária, falando com fundamentos da teoria do tema, quebra um pouco aquela prerrogativa de que uns fazem e outros estudam, pensam e refletem. E no trabalho do Ministério do Esporte os dois estão muito integrados à questão da teoria e da prática”.
Trabalho desenvolvido pelo Ministério
As representantes do governo federal dizem que sentiram à vontade no Congresso, pois o trabalho desenvolvido pelo Ministério do Esporte está integrado a uma discussão internacional. “Todos os temas tratados no congresso, de certa forma, são tratados ou pelos nossos pesquisadores, nos nossos projetos ou pelos nossos formadores do PELC”.
O documento entregue no final do Congresso, com os temas e o balanço das discussões das mesas, traz um relato muito parecido com o que a Política Nacional do Esporte já propõe. “O documento final do congresso diz muito próximo o que a nossa política nacional já fala. As demandas são as mesmas. Eles estão demandando acessibilidade e democratização. E o Brasil está fazendo algo novo ao se pensar na sua própria história. Estamos vivendo um momento muito novo para traduzir em ações mais concretas de um desejo mais antigo das pessoas”, conta Leila.
Fonte: Ascom-Ministério do Esporte