O Parque, localizado na região norte do território mineiro, é preenchido por sítios arqueológicos, arte rupestre pré-histórica e cavernas, além de três biomas diferentes em sua extensão. Inscrito na categoria ‘Sítio Misto Cultural e Natural’ na lista de candidatura a patrimônio mundial da UNESCO, segundo Paulo Guedes, o reconhecimento do Parque por meio do selo será uma oportunidade de gerar emprego e renda no norte de Minas Gerais.

 “O turismo hoje se destaca por ser responsável por mais de 10% da economia mundial. Essa conquista integrará a região a esse quadro de investimentos. O selo não só beneficia o Parque e as três cidades que o englobam, mas cria um circuito turístico com porta de entrada para todas as belezas naturais que estão no norte mineiro”, frisou o parlamentar. 

Participante da audiência e representante de um dos municípios onde o Parque está inserido, o prefeito de Januária (MG), Dr. Marcelo Félix, reforçou a carência de profissionalismo no turismo local e o potencial econômico da região: “Os empresários não conseguem ver possibilidade de ganho no norte de Minas Gerais, tem abertura de crédito, mas não tem procura de investimento. Devemos nos mobilizar para fomentar o turismo e atrair investidores para a região”.

 O representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Marcelo de Brito, avaliou na audiência os aspectos turísticos que tornam possível a aprovação após a indicação e os critérios de avaliação do bem, como proteção, conservação e gestão.

Estiveram presentes na audiência também a Assessora Especial do Ministério do Turismo, Lia Noleto; o Chefe de Assessoria de Gestão Estratégica da Embratur, Rafael Luisi e a Coordenadora de Cultura da UNESCO no Brasil, Isabel de Paula.