A audiência pública da Comissão de Turismo para debater o ecoturismo e o turismo de aventura no Brasil aconteceu nesta quarta-feira, dia 21 de outubro, e contou com as seguintes presenças: Vinicius Lummertz, presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur); Geraldo Costa, coordenador na Unidade de Atendimento Coletivo de Serviços (UACS) do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional); Fernanda Cristina Matos, coordenadora-geral de qualificação e certificação do Ministério do Turismo; Evandro Schütz, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura  (Abeta); André Eduardo Bozola, presidente da Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo (Aprecesp); e Francisco Santos, presidente da Associação Brasileira de Voo Livre (ABVL).

O turismo da natureza abrange três segmentos: ecoturismo, turismo de aventura e  turismo rural. Foram debatidos temas como a promoção do profissionalismo e as melhores práticas em gestão, segurança e qualidade de serviços.

Investimentos em infraestrutura e logística, segurança pública, saneamento básico, educação e capacitação profissional, além de promoção turística eficiente foram destacados como pontos que devem ser impulsionados para o turismo brasileiro se tornar uma referência global de serviços e um pilar econômico da sociedade brasileira.

O Ministério do Turismo, em parceria com o Sebrae Nacional, objetiva fortalecer o segmento por meio da preparação de empresas para a certificação com base na ABNT-NBR- ISO 21101 – Turismo de aventura – Sistema de gestão de segurança. Os parceiros realizarão campanhas de sensibilização de empresários e usuários sobre a importância das medidas de segurança na execução da atividade de turismo de aventura, visando à disseminação das boas práticas no setor.

De acordo com o Sr. Vinícius Lummertz, presidente da Embratur, o Fórum Econômico Mundial (WEF) aponta o Brasil como o país que ocupa o 1º lugar em recursos naturais no planeta, e, do total de turistas que visitam o Brasil por ano, 19% apontam o ecoturismo e  o turismo de aventura como motivação central de suas viagens. Segundo o presidente da Embratur, ainda há muito para avançar. Apesar de, nos últimos anos, termos subido vinte posições no Índice de Competitividade Internacional do Turismo, e ocuparmos, atualmente, a 28ª posição, ainda somos o 102º país mais fechado para negócios do mundo e o 137º onde é mais difícil abrir um negócio turístico.