Abremar chega à conclusão que problema é comercial
Panos quentes? Cachimbo da Paz? Acordo para o bem do setor? Quem saberá? Mas a Abremar reuniu seus membros hoje, em São Paulo, e concluiu que o que houve na semana passada, com uma quase-crise deflagrada por declarações de Valter Patriani, da CVC, diante da notícia de que a Costa Cruzeiros traria uma nova companhia marítima ao País (com navios hoje com a CVC), não passou de um problema comercial entre as duas empresas. Veja abaixo o comunicado, que apazigua os ânimos, ao menos publicamente.
A questão levantada por Patriani, no entanto, é levemente tocada no comunicado, na parte em que a Abremar diz que "as empresas associadas da Abremar, integram-se ao esforço de lutar pela implantação de um sistema normativo que propicie a expansão saudável, harmônica e equilibrada dos cruzeiros no País". A reunião teve a participação dos dois grandes envolvidos no episódio: Valter Patraini, da CVC, e Renê Hermann, da Costa Cruzeiros, único a não ter se manifestado sobre a questão.
COMUNICADO
"As empresas representantes de Cruzeiros Marítimos (CVC, Costa Cruzeiros, Sun & Sea e MSC), por meio de seus representantes Valter Patriani, Renê Hermann, Dado Nascimento e Adrian Ursilli, reunidos na sede da Abremar, após analisarem a situação criada por mal entendido entre dois de seus parceiros comerciais, vêm a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1. O Brasil se apresenta como um dos principais nichos para desenvolvimento dos Cruzeiros, garantindo a expansão da atividade dentro de parâmetros seguros e sustentáveis.
2. As empresas associadas da ABREMAR, integram-se ao esforço de lutar pela implantação de um sistema normativo que propicie a expansão saudável, harmônica e equilibrada dos Cruzeiros no País.
Fonte: Panrotas