Abremar chega à conclusão que problema é comercial

30/10/2008 10h05
Juarez Cintra Filho, da Ancoradouro, Ricardo Amaral e Dado Nascimento, da Sun & Sea, Alexandre Zubaran, da Sauípe S.A., Guilherme Paulus, da CVC, Eduardo Nascimento, da Abremar, e Goiaci Guimarães, da Rextur

 

Panos quentes? Cachimbo da Paz? Acordo para o bem do setor? Quem saberá? Mas a Abremar reuniu seus membros hoje, em São Paulo, e concluiu que o que houve na semana passada, com uma quase-crise deflagrada por declarações de Valter Patriani, da CVC, diante da notícia de que a Costa Cruzeiros traria uma nova companhia marítima ao País (com navios hoje com a CVC), não passou de um problema comercial entre as duas empresas. Veja abaixo o comunicado, que apazigua os ânimos, ao menos publicamente.

 

A questão levantada por Patriani, no entanto, é levemente tocada no comunicado, na parte em que a Abremar diz que "as empresas associadas da Abremar, integram-se ao esforço de lutar pela implantação de um sistema normativo que propicie a expansão saudável, harmônica e equilibrada dos cruzeiros no País". A reunião teve a participação dos dois grandes envolvidos no episódio: Valter Patraini, da CVC, e Renê Hermann, da Costa Cruzeiros, único a não ter se manifestado sobre a questão.

 

COMUNICADO

 

"As empresas representantes de Cruzeiros Marítimos (CVC, Costa Cruzeiros, Sun & Sea e MSC), por meio de seus representantes Valter Patriani, Renê Hermann, Dado Nascimento e Adrian Ursilli, reunidos na sede da Abremar, após analisarem a situação criada por mal entendido entre dois de seus parceiros comerciais, vêm a público prestar os seguintes esclarecimentos:

 

1. O Brasil se apresenta como um dos principais nichos para desenvolvimento dos Cruzeiros, garantindo a expansão da atividade dentro de parâmetros seguros e sustentáveis.

 

2. As empresas associadas da ABREMAR, integram-se ao esforço de lutar pela implantação de um sistema normativo que propicie a expansão saudável, harmônica e equilibrada dos Cruzeiros no País.

 

Fonte: Panrotas