Comissão se reúne para discutir denúncias sobre a EMBRAPA
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) se reúne nesta quinta, 6, para a discussão do Requerimento 380/18, de autoria da Deputada Erika Kokay (PT/DF), que debate as denúncias de trabalho degradante, perseguição, assédio moral e desrespeito à liberdade sindical na EMBRAPA.
Para a audiência foram convidados Sebastião Barbosa, Presidente da EMBRAPA, Gilberto Waller Junior, Ouvidor-Geral da União (CGU), Indramara Lobo, Analista de Transparência e Tecnologia e Comunicação Empresarial da EMBRAPA, Gesio Passos, representante do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal e Ludmila Lopes, Procuradora do Ministério Público do Trabalho.
“Nós já fizemos uma audiência pública ano passado para verificar a prática de assédio moral, que foi constatada pelo próprio Poder Judiciário, assédio moral organizacional, a empresa provoca o nível de sofrimento que é inadmissível para os profissionais que têm uma excelência de qualidade e que são responsáveis pelo desenvolvimento da própria EMBRAPA, que é um patrimônio do povo brasileiro, um instrumento de desenvolvimento que tem que ser preservado. E não pode carregar esta prática de assédio moral”, afirmou a Deputada.
De acordo com as denúncias, trabalhadores do campo experimental do Distrito Agropecuário da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), da Embrapa Amazônia Ocidental, na BR-174, denunciaram ao Ministério Público do Trabalho do Amazonas (MPT-AM), em janeiro de 2012, situação de trabalho análoga à escravidão, pois eram mantidos em cárcere privado, sofriam demissões irregulares e eram desviados de suas funções.
Novas denúncias foram feitas no ano de 2017 afirmando que as providências em prol de melhorias do ambiente de trabalho para os empregados da Embrapa ainda não eram adequadas frente às irregularidades constatadas.
Por ascom.ctasp, com Ândrea Malcher