Tecnólogos de saúde encontram dificuldade para se inserir em mercado de trabalho

Questões dos profissionais foram pontuadas durante seminário promovido pela Comissão de Seguridade Social e Família em Salvador
11/08/2015 09h05

Ascom/Gabinete Jorge Solla

Tecnólogos de saúde encontram dificuldade para se inserir em mercado de trabalho

Profissionais tecnólogos e representantes do Sindicato dos Tecnólogos do Estado da Bahia (Sindtecno) acreditam que a falta de reconhecimento por parte dos conselhos profissionais e o impedimento de prestarem determinados concursos são as principais barreiras para se inserirem no mercado de trabalho. Essas e outras questões foram debatidas nesta quarta-feira (10) em seminário da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) na Assembleia Legislativa da Bahia (Al-Ba), em Salvador. O encontro foi requerido pelo Deputado Jorge Solla (PT-BA).


O debate ainda contou com a presença do presidente da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, Antonio Brito (PTB-BA), que indicou a demora do processo legislativo e afirmou trabalhar para encaminhar rapidamente a pauta.


Existem no Brasil 6 mil cursos de graduação tecnológica e mais de um milhão de alunos matriculados. Apesar de tramitar na Câmara Federal um Projeto de Lei (PL) para regulamentar a profissão de tecnólogo – o PL 2245/2007 – a proposta aguarda há dois anos entrar na pauta de votação. “Existe uma situação discriminatória nos concursos. O Governo incentiva a criação dos cursos, mas ele mesmo dificulta a inserção destes profissionais no mercado”, afirma Roberto Solla, presidente do Sindtecno que participou da mesa. “A não valorização da profissional de tecnólogo representa um ônus para instituições públicas e privadas, que investiram nos cursos, além de estudantes e formados”, declarou Jorge Solla.

Assessoria da CSSF adaptado da redação da Ascom Jorge Solla - 11/08/2015