Residência médica no Brasil é debatida na Câmara
Ao iniciar os debates a diretora de Desenvolvimento da Educação e Saúde do Ministério da Educação, Aldira Samantha Teixeira, trouxe dados sobre a qualificação. “Oferecemos vagas de qualificação em programas de especialização. Em algumas regiões muitas vagas não são preenchidas e ficam ociosas. Temos as bolsas de residência médicas com gasto de R$ 210 milhões e de R$ 421 milhões nas residências multiprofissional de saúde, de vagas ocupadas.”
O diretor do Departamento de Gestão do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde, Alessandro Glauco dos Anjos de Vasconcelos, fez um resumo da evolução do valor da bolsa do residente. “Seguramente muito do que se discute sobre qualidade da formação médica e mercado de trabalho é preocupação do ministério. Estamos desde o início do ano buscando as distorções para tomar as ações corretivas.”
O conselheiro da Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), Douglas Barbosa, destacou ter feito cinco anos de residência médica. “Para se ter noção sobre a importância dessa discussão, atualmente, se alguém for encaminhado de emergência para um hospital público ou privado, o primeiro atendimento será feito por um médico residente.”
Segundo Douglas Barbosa, as especialidades com maior número de vagas ociosas são: medicina física e reabilitação, medicina nuclear, radioterapia e patologia. “Talvez o programa Médicos pelo Brasil, possa sanar o problema das vagas ociosas no Brasil”, disse.