O Congresso Nacional recebe projeções de frases e imagens nesta quarta-feira (22), das 19h às 22h, como parte das ações pelo Dia Nacional de Combate à Dengue (penúltimo sábado do mês de novembro). A fachada da Câmara e do Senado também ficaram iluminadas de amarelo no último domingo (19). O objetivo da campanha em torno da data, instituída pela Lei 12.235/2010, é mobilizar iniciativas do Poder Público e da população em geral no combate à proliferação do mosquito vetor da doença.

A dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. No período chuvoso, há alta na proliferação do mosquito, que se reproduz em água limpa e parada.

Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea do mosquito pode transmiti-lo para outras pessoas. Não há transmissão da mulher grávida para o feto, mas a infecção por dengue pode levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além do fato de que a gestante está mais suscetível a desenvolver o quadro grave da doença, que pode levar à morte.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, em populações vulneráveis como crianças ou idosos com mais de 65 anos, o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar a quadros graves ou gerar maiores complicações nas condições clínicas de saúde da pessoa.

Sintomas
A primeira manifestação da doença é a febre alta (mais de 38°), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele. A infecção, no entanto, pode ocorrer sem sintomas, apresentando quadro leve.

Os sinais de alarme são assim chamados por apontarem risco de hemorragias que podem levar o paciente ao choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Não há tratamento específico para a dengue. De acordo com a avaliação médica, são recomendadas medidas como repouso, maior ingestão de água e não se automedicar. O indicado é procurar um profissional de saúde para ter o diagnóstico correto.

Medidas de prevenção
Entre as principais medidas de prevenção estão: limpar e checar regularmente pontos que podem acumular água; esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo; limpar calhas; colocar areia nos pratos de plantas; tampar tonéis, lixeiras e caixas-d’água; e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.

Fonte: Agência Câmara de Notícias.