Ministro da Saúde na CSSF
Sobre o Sarampo, o ministro explicou que houve aumento do número de casos. “Tivemos dificuldades com a vacina Pentavalente, fornecida para o Brasil. A fábrica teve instabilidade na certificação do medicamento e a Organização Panamericana de Saúde interrompeu o abastecimento. O calendário de outubro está mantido e a situação deve se normalizar no final do ano”.
Quando o assunto é Tuberculose, Mandetta informou que o SUS conseguiu tratar 70% dos casos. “É a doença de agente infeccioso que mais mata no mundo. Há poucos antibióticos e um crescente número de cepas resistentes aos medicamentos. Vamos presidir o Brics sobre o tema e vamos assumir a coordenação dos trabalhos do Mercosul. Isso vai auxiliar no planejamento global de ações eficazes de combate à doença”.
Sobre o programa Médicos Pelo Brasil, o ministro disse que a medida provisória aponta um caminho com várias possibilidades. “Os médicos terão um vínculo empregatício via CLT e poderão formar residência nos lugares onde atuarem, não mais de maneira provisória. Espero que o Congresso faça um bom debate sobre o tema”.
O ministro frisou que a atenção primária continua sendo o foco do Ministério da Saúde. “Temos mil equipes de Saúde da Família e temos cadastrados no programa 80 milhões de pessoas. Se cruzarmos os indicadores de vulnerabilidade, quase 30 milhões estão fora do programa. Um dos pilares para o financiamento será o cadastramento”.