Jogos violentos geram violência?
Geraldo Gonçalves, presidente do Conselho Federal de Educadores e Pedagogos disse que nenhuma instituição substitui a família. “Estamos vivendo uma era digital. Devemos acompanhar as crianças de agora. Muitas vezes o problema não é o jogo e sim a ausência de diálogo na família”. Ele explicou que, pedagogicamente, a formação de caráter é até os seis anos de idade, então os jogos seriam proibitivos. “Então, se a família não acompanhar, não tem como segurar”.
Já Salah Khaled Junior, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutor em Ciências Criminais disse que quando o ser humano passa por traumas a tendência é apontar apressadamente qual o mal. “Já houve cruzadas contra radio novelas, contra os quadrinhos e o que move essas iniciativas é a esperança que se eliminada essa expressão artística não haveria tanta violência na sociedade. Mas, até hoje, a relação entre produções violentas e violência real ainda não foi comprovada”.