Fertilização ‘in vitro’
Lenise Garcia, representante da CNBB, lembrou que ainda não há lei de reprodução assistida no Brasil e fez um resgate histórico sobre o tema. “Em junho de 1973 nasceu a engenharia genética. Desde o início houve preocupação ética sobre o que devemos fazer e o que podemos fazer”.
Hitomi Miura Nakagava, representante do CFM, falou das vantagens da reprodução assistida. “Por limitação da idade reprodutiva feminina, para evitar a passagem de doenças genéticas, entre outras. Entre 2017 e 2018 houve um aumento de mais de 16% das reproduções assistidas no País”.
Regina da Silva, presidente da ADFAS defendeu a regulamentação urgente da reprodução assistida. “Projetos tramitaram aqui nesta. Mas, não tiveram andamento. Queremos um debate amplo e que se evite um cipoal legislativo”.
Deivid Lorenzo, da Universidade Católica de Salvador disse que antes de aprovar projetos é preciso definir o que é uma reprodução assistida. Já Melissa Rosado, ginecologia e obstetra disse que o descarte de embriões é uma discussão delicada. “Até que ponto temos o direito de decidir? ”, questionou. Lília dos Santos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, defendeu o direto dos embriões. “Tratados internacionais já consideram o embrião um ser dotado de direitos, mesmo que desenvolvido artificialmente”.