Na pauta de discussões, a experiência do Consórcio de Saúde do Nordeste, que envolve nove estados da região (MA, PI, CE, RN, PE, SE, AL, BA e PB) e é presidido pelo atual governador da Bahia.

Com 59 milhões de habitantes os estados consorciados investem em saúde cerca de R$ 800 milhões por mês. “Juntos temos condições de pautar temas que separadamente não conseguiríamos. Por exemplo, podemos comprar medicamentos direto da fábrica”, explicou Carlos Eduardo.

 “Já temos avanços para mostrar. Vamos fazer a primeira grande compra de 12 medicamentos de maior impacto na gestão dos estados. O custo estimado é de R$ 150 milhões/ano no Consórcio, o que representa uma economia de 30% a 40% nos valores praticados atualmente”, explicou Carlos.

Ele salientou que a parceria entre os estados funciona muito bem, sem disputas, e esse modelo pode funcionar também em outros setores da administração. "Mas, sem dúvida na saúde tem dado resultados positivos. Sabemos que temos que encontrar soluções para fazer mais e melhor com menos recursos”.

Ele elencou as vantagens do Consórcio do Nordeste: compra conjunta de produtos ou serviços contratados; cooperação e parceria em questões emergenciais; atração de mais investidores; integração da infraestrutura; trocas de tecnologia e conhecimento de maneira mais veloz; possibilita a reunião de industrias e empresas para reduzir custos e incentivar geração de emprego.