Uma audiência Pública reuniu profissionais para discutir o ensino à distância (EAD) na saúde. O encontro aconteceu na última terça-feira (27) e foi solicitado pelos deputados Ronaldo Santini (PTB-RS) e Pinheirinho (PP-MG).

Marcos de Oliveira participou representando o ministro da Educação. Dados do Ministério apontam que 9 milhões de estudantes com o ensino médio completo não estão matriculados nas universidades. “Temos metas no Plano Nacional de Educação que incluem o EAD: aumentar a escolaridade, incluir aqueles que estão fora do sistema e aumentar as matrículas na educação superior”.

Segundo Elizabeth Guedes, presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares, no Brasil já existe 1 milhão de auxiliares e técnicos em enfermagem e 80% deles não têm curso superior completo. “Precisamos oferecer cursos com qualidade, defender e aprimorar o EAD porque nossa sociedade já convive com a tecnologia no dia-dia”.

 “Medicina não pode aceitar o ensino à distância”, defendeu Dalvério de Paiva Madruga, representante do Conselho Federal de Medicina. “Os cursos da área da saúde precisam ser presenciais, para que haja experimentação e acompanhamento”.

Também participaram das discussões, Luiz Curi, presidente do Conselho Nacional de Educação; Sólon Caldas, representante do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior; e Francisco Cavalcanti de Almeida, presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária.