Anfip apresenta dados sobre previdência social
Floriano disse que, apesar da importância da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019 que trata da Reforma da Previdência, há problemas no texto. “Estão escondido os números, os reais impactos da PEC na vida de cada brasileiro. Qual o custo do modelo de transição? Se houver ganho para o governo, quem sairá perdendo? Para responder essas questões precisamos conhecer os municípios e a economia deles, onde moram os cidadãos”, alertou.
Para Floriano, segundo a propaganda, a Reforma da Previdência combate os privilégios, mas a leitura da exposição de motivos aponta que 80% da economia será em cima do Regime Geral da Previdência, ou seja, da previdência urbana, da rural, da Prestação de Benefício Continuado (BPC), do próprio PIS/Pasep. “Senhores deputados, olhem para seus municípios, conversem com a base, com os prefeitos, para que eles tenham a real dimensão do que está sendo proposto. Viemos aqui apresentar dados que são frutos de um trabalho de pessoas que pensam o Brasil”.
Álvaro Sólon da França, ex-presidente do Conselho Executivo da Anfip, disse que a PEC que tramita na Câmara não é reforma previdenciária, mas sim, ajuste fiscal. “Isso às custas das comunidades mais carentes. Ela desconstrói a seguridade social, rompe com o tripé saúde / assistência / previdência social”, defendeu. A Anfip informou que em breve lançará o compilado sobre a seguridade social com dados de 2018.
Moçambique
Uma delegação de parlamentares de Moçambique participou da reunião da Comissão de Seguridade Social e Família. “Nós somos membros, no nosso país, da Comissão de Assuntos Sociais, Gênero, Tecnologia e Comunicação Social. Estamos analisando nesse momento o projeto que trata de transplante. Viemos ao Brasil conhecer aqui no Parlamento a experiência que vocês têm com essa matéria”, disse Antónia Simão Charre, deputada do país.