O embaixador Sultanov falou da pauta de importações em relação ao Brasil, que inclui minérios, carnes, soja e alguns produtos manufaturados – e, ainda, da compra de seis aeronaves da Embraer.

Do diálogo ficou constatado haver um potencial de negócios em torno de equipamentos para captação de energia eólica, pois o Brasil já acumula algum conhecimento tecnológico com várias empresas estrangeiras e nacionais atuando no país; enquanto o Azerbaijão possui fortes ventos constantes (a capital, Baku, na língua pátria, significa terra do vento).

O embaixador falou, ainda, das características econômicas e culturais do seu país, destacando sua posição de nação democrática, com predominância islâmica, mas com liberdade religiosa e estado laico.

Curiosamente, o Azerbaijão vai sediar o 1º Festival Internacional de Capoeira, esporte desenvolvido por afro-brasileiros na Bahia, terra natal do Presidente da CREDN. Pellegrino não descartou a possiblidade de uma viagem por ocasião do evento, acrescentado o objetivo de avançar a prospecção de cooperação relacionada à energia eólica.