Ucrânia pede o apoio do Brasil às sanções econômicas contra a Rússia

Ucrânia pede o apoio do Brasil às sanções econômicas contra a Rússia Encarregado de Negócios da Embaixada da Ucrânia foi recebido na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, ocasião em que pediu mais ajuda humanitária e a adesão do Brasil ao sistema de sanções para isolar Moscou
30/03/2022 17h25

Assessoria de Imprensa/CREDN

Ucrânia pede o apoio do Brasil às sanções econômicas contra a Rússia

O Encarregado de Negócios da Embaixada ucraniana no Brasil, Anatoly Tkach, pediu, nesta quarta-feira, 30, que o Brasil integre o grupo de países que aplicam sanções econômicas à Rússia. De acordo com o diplomata, “é preciso isolar internacionalmente a Rússia para que eles sintam os efeitos negativos na própria pele”, afirmou.

Tkach reuniu-se com o presidente da CREDN, deputado Aécio Neves (PSDB-MG); e os deputados Claúdio Cajado (DEM-BA), presidente do Grupo Parlamentar Brasil – Ucrânia; Luiz Phillippe de Orleans e Bragança (PL-SP); e Marcel Van Hatten (NOVO-RS). Ele também pediu o apoio do Congresso para que o Brasil envie uma nova remessa de ajuda humanitária para a Ucrânia.

Anatoly Tkach explicou, ainda, que a Rússia enfrenta graves problemas logísticos e, por isso, seus soldados foram autorizados por Moscou a roubarem as casas e as ajudas humanitárias destinadas aos ucranianos. Além disso, destacou, “estão estuprando nossas mulheres, bombardeando bairros civis e matando inocentes”, enfatizou.

Em 35 dias de guerra, mais de 1.200 mísseis foram lançados contra as cidades ucranianas, sendo pelo ao menos 500 contra alvos civis como escolas, teatros e hospitais. O diplomata mencionou que “cerca de 12 milhões de pessoas já foram deslocadas interna e externamente, por conta da guerra, e o prejuízo econômico pode ultrapassar US$ 1 trilhão”.

“Desde o início do conflito a CREDN tem se posicionado, ao tempo em que mantém um diálogo permanente com o ministro Carlos França, não só para que os brasileiros que ainda permanecem na região sejam atendidos, mas também para que a postura do Brasil, no Conselho de Segurança da ONU, seja construtiva e pragmática. Entendemos que o país pode fazer mais para contribuir com a resolução do conflito”, explicou Aécio Neves.


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