Segurança Pública nas regiões de fronteira é tema de audiência conjunta

Brasília - As comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados, realizaram audiência pública nesta terça-feira, 2, para discutir a segurança pública nas regiões de fronteira do Brasil. A audiência foi requerida pelos deputados Urzeni Rocha (PSDB/RR) e Otávio Leite (PSDB/RJ).
02/07/2013 19h25

Foto: Marcelo Rech

Segurança Pública nas regiões de fronteira é tema de audiência conjunta

Audiência Pública conjunta discute a segurança pública nas fronteiras do Brasil

Participaram do encontro, representantes das Forças Armadas, da Receita Federal, da Polícia Federal, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, e do ministério das Relações Exteriores.

 

O general Antonino dos Santos Guerra Neto, Comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, explicou que o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), é o maior sistema de vigilância do planeta. Deve ser implementado em dez anos e custará cerca de R$ 12 bilhões.

 

Urzeni Rocha destacou que "o Brasil possui fronteiras com dez países, três dos quais são considerados os maiores produtores de cocaína do mundo (Peru, Bolívia e Colômbia). Nessa extensa faixa de fronteira são comuns delitos como o contrabando, o tráfico de drogas, de armas e de pessoas. É de extrema relevância discutirmos essa questão", afirmou.

 

Ele lembrou ainda que em 2012, o Brasil firmou acordos com a Colômbia, Bolívia e Peru, para combate ao crime organizado e a intensificação do trabalho de inteligência policial e o intercâmbio de agentes.

 

Concluída recentemente, a Operação Ágata 7 contou com o emprego de 33 mil militares e 1,1 mil servidores de diversas agências do governo. Trata-se de uma das mais importantes iniciativas do governo de combate aos ilícitos transfronteriços.

 

De acordo com o balanço divulgado após 19 dias de trabalho, foram apreendidas 25,3 toneladas de maconha e 657 quilos de cocaína, crack e haxixe. Os números são considerados um recorde histórico pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, órgão do Ministério da Defesa que coordena a operação.

 

 

 

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