Reino Unido considera Brasil estratégico e deseja aprofundar relações bilaterais

Chanceler do Reino Unido, Dominic Raab, virá ao Brasil em julho para discutir formas de tornar ainda mais sólidas uma relação que já é bastante densa em diferentes áreas como saúde, clima, defesa e segurança
22/06/2021 18h33

Assessoria de Comunicação e Imprensa/CREDN

Reino Unido considera Brasil estratégico e deseja aprofundar relações bilaterais

Brasília – O Reino Unido considera o Brasil um ator estratégico com o qual deseja ampliar e aprofundar as relações bilaterais e a coordenação em temas da agenda internacional. Quem assegurou isso foi o Embaixador britânico no Brasil, Peter Wilson, que nesta terça-feira, 22, reuniu-se com o presidente da CREDN, deputado Aécio Neves (PSDB-MG).

Os dois trocaram impressões sobre o atual quadro geopolítico e as ameaças representadas pelos países que não comungam dos mesmos valores democráticos que o Brasil e o Reino Unido. Wilson também anunciou que o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e do Desenvolvimento do Reino Unido, Dominic Raab, estará no Brasil nos dias 14 e 15 de julho, justamente para tratar do fortalecimento das relações bilaterais.

Dominic Raab conversou, no dia 16 de junho, com o chanceler Carlos França, sobre a agenda bilateral em saúde, comércio e meio ambiente, tema extremamente caro para os britânicos. De acordo com o Embaixador Peter Wilson, o Reino Unido quer o Brasil como parceiro também em temas de segurança e defesa.

Para o presidente da CREDN, o interesse do Reino Unido em aprofundar as relações com o Brasil pode se traduzir em oportunidades em várias áreas, incluindo o comércio e investimentos. “Temos muitos desafios pela frente, incluindo as questões climáticas que impactam os acordos comerciais e, hoje, travam os avanços para o acordo MERCOSUL – União Europeia”, afirmou Aécio Neves. 

O deputado salientou, ainda, que o país passa por um processo de resgate das tradições de sua diplomacia, de olho nas mudanças geopolíticas em curso. “O Reino Unido quer uma maior aproximação com o MERCOSUL e com o Brasil e esse interesse deve ser visto sob o olhar estratégico dos nossos interesses regionais e globais”, destacou.

 

Assessoria de Comunicação e Imprensa – CREDN