Proteção Física de Material Nuclear será discutida na CREDN
“Decorridos 31 anos do acidente ocorrido em Goiânia, com a liberação do isótopo Césio 137, parece-nos oportuno avaliar a situação atual de segurança nuclear no país”, argumentou o deputado que é o relator da Emenda à Convenção.
Segundo ele, “ao estudar detidamente o texto surgiram dúvidas e questionamentos. Inicialmente, assinalo que 156 Estados, mais a Agência Europeia de Energia Atômica, são partes da Convenção original, enquanto 116 o são da Emenda à Convenção – ou seja, 40 a menos. Considerando o contexto das relações internacionais, haveria possibilidade de algum tipo de incidente, ou de sabotagem, ou de nova falha na segurança? Poderíamos, em 2018, ter um outro incidente, como o do Césio 137, ocorrido em Goiânia, há 31 anos? ”, questionou o parlamentar.
Arlindo Chinaglia propôs a realização da audiência pública com a presença de representantes dos ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, além dos comandos do Exército e da Aeronáutica, e da Comissão Nacional de Energia Nuclear; Eletrobrás; Eletronuclear; e da Associação dos Fiscais de Radioproteção e Segurança Nuclear.
“Teremos, assim, a possibilidade de refletir sobre o atual estágio de implementação, em nosso país desta Convenção, assim como relativamente às medidas já tomadas pelo Estado brasileiro em relação ao cumprimento das obrigações assumidas, bem como àquelas necessárias a que se cumpram os novos dispositivos preconizados na Emenda, que, após acolhida por todos os Estados-parte, passará a se chamar Convenção sobre a Proteção Física do Material Nuclear e das Instalações Nucleares”, explicou o deputado.
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