Privatização da Eletrobrás e a segurança estratégica da Amazônia em debate na CREDN

A privatização do Sistema Eletrobrás e o seu impacto na segurança estratégica da Amazônia foi debatido em audiência pública realizada pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, em atendimento a requerimento da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG).
29/11/2017 17h03

Richard Silva

Privatização da Eletrobrás e a segurança estratégica da Amazônia em debate na CREDN

Brasília – A privatização do Sistema Eletrobrás e o seu impacto na segurança estratégica da Amazônia foi debatido em audiência pública realizada pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, em atendimento a requerimento da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG).  “Vocês vieram aqui para tratar do que é essencial ao povo brasileiro: defender um setor estratégico para a soberania do Brasil, para as condições de existência de cada brasileiro. Vocês vieram aqui para dizer que a água é um patrimônio nosso. Que a energia é um instrumento fundamental de soberania”, afirmou a deputada ao abrir o evento.

O governo federal anunciou a venda de subsidiárias da empresa nos estados em agosto e previu R$ 12 bilhões de arrecadação no Orçamento de 2018. Jô Moraes também se disse preocupada com o possível aumento da presença e do controle econômico de grupos estrangeiros na Região Amazônica, estratégica para o Brasil.

Ao destacar a importância estratégica do sistema, a deputada afirmou que “a Eletrobrás é a maior empresa de energia elétrica da América Latina e suas subsidiárias somadas representam o maior player empresarial do Setor Elétrico

Brasileiro, responsáveis por um terço da energia elétrica gerada e cerca de 50% de todo sistema de transmissão de energia elétrica do país, além de 10% do mercado consumidor de distribuição”.

Segundo ela, “a proposta de privatização do Sistema Eletrobrás põe em risco o maior sistema de geração, transmissão, distribuição e pesquisa de energia elétrica da América Latina e acarretará na entrega das usinas hidrelétricas a empresas privadas. Por isso a importância em ouvirmos representantes da sociedade civil, do setor elétrico, da academia e dos órgãos responsáveis pela Segurança Nacional, dentre eles as Forças Armadas”, explicou.

 

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