Presidente da CVM presta esclarecimentos sobre possível conflito de interesses
Brasília – O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Barroso do Nascimento, assegurou à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) que não há conflito de interesses em sua atuação à frente da Comissão. Ele compareceu à CREDN em atendimento aos requerimentos do deputado Filipe Barros (PL/PR), presidente do Colegiado.
O conflito de interesses, segundo noticiário na imprensa, teria sido aventada porque João Pedro Barroso do Nascimento participou de votações colegiadas da autarquia sobre o BTG, onde seu irmão atua. O presidente da CVM garantiu que não houve qualquer irregularidade e que atuou dentro das regras em vigor.
O presidente da CVM afirmou, ainda, que a Comissão não exige a implantação de políticas identitárias por parte das empresas do mercado de capitais. “A CVM tem uma única regra que trata do pratique e explique, mas não impõe nenhuma regra identitária. A CVM é agnóstica em relação à essas escolhas”, enfatizou.
Para Filipe Barros, “tivemos a oportunidade de deixar claro que uma autarquia não pode realizar estudos e implementar resoluções sem que o Congresso seja provocado”, afirmou. Ele ressaltou, também, que a CVM deve atuar em sintonia com o Poder Legislativo e que “soberania nacional guarda relação direta com soberania econômica”. “Eu considero a CVM como uma das principais agências para o fomento da nossa economia. O mercado financeiro tem que ser um instrumento à serviço da economia real”, sublinhou.
Assessoria de Imprensa – CREDN