Presidente da CVM presta esclarecimentos sobre possível conflito de interesses

Filipe Barros aprovou três requerimentos sobre questões tratadas pela Comissão de Valores Mobiliários, incluindo os impactos geoeconômicos da aquisição de ativos estratégicos nacionais por fundos soberanos.
09/07/2025 13h32

Antonio Araújo

Presidente da CVM presta esclarecimentos sobre possível conflito de interesses

Audiência Pública

Brasília – O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Barroso do Nascimento, assegurou à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) que não há conflito de interesses em sua atuação à frente da Comissão. Ele compareceu à CREDN em atendimento aos requerimentos do deputado Filipe Barros (PL/PR), presidente do Colegiado.

O conflito de interesses, segundo noticiário na imprensa, teria sido aventada porque João Pedro Barroso do Nascimento participou de votações colegiadas da autarquia sobre o BTG, onde seu irmão atua. O presidente da CVM garantiu que não houve qualquer irregularidade e que atuou dentro das regras em vigor.

O presidente da CVM afirmou, ainda, que a Comissão não exige a implantação de políticas identitárias por parte das empresas do mercado de capitais. “A CVM tem uma única regra que trata do pratique e explique, mas não impõe nenhuma regra identitária. A CVM é agnóstica em relação à essas escolhas”, enfatizou.

Para Filipe Barros, “tivemos a oportunidade de deixar claro que uma autarquia não pode realizar estudos e implementar resoluções sem que o Congresso seja provocado”, afirmou. Ele ressaltou, também, que a CVM deve atuar em sintonia com o Poder Legislativo e que “soberania nacional guarda relação direta com soberania econômica”. “Eu considero a CVM como uma das principais agências para o fomento da nossa economia. O mercado financeiro tem que ser um instrumento à serviço da economia real”, sublinhou.

Assessoria de Imprensa – CREDN