Presidente da CREDN recebe chanceler da República Saharauí
Foto: Marcelo Rech
Alfredo Sirkis e Eduardo Barbosa discutem detalhes da audiência pública sobre o povo Saharauí
Ele pediu o apoio dos deputados para que o Brasil reconheça e estabeleça relações diplomáticas com a República Saharauí. Segundo o ministro, “84 países já o fizeram e na América Latina, apenas Argentina, Brasil e Chile ainda estudam o assunto”. O ministro explicou que a posição brasileira é determinante para que outros países também reconheçam a República Saharauí.
Salek revelou que o seu país já negocia com diversas empresas acordos para a exploração de petróleo e gás que irão vigorar tão logo seja firmada a paz com Marrocos. “Tememos que o Brasil chegue tarde e não aproveite o potencial econômico e comercial que temos”, afirmou. A República Saharauí detém 80% das reservas de fosfato do planeta, por exemplo.
“Queremos que o Brasil faça o gesto de reconhecer e estabelecer relações conosco, mas a sua diplomacia continua estudando esta possibilidade”, lamentou. De acordo com Salek, a França, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, respalda a posição marroquina contra a República Saharauí, pois não aceita um país que fala espanhol no Magreb.
Na África, apenas a República Saharauí e a Guiné Equatorial têm o espanhol como idioma oficial.
Eduardo Barbosa pretende transformar o resultado da audiência pública em subsídios para entregar ao ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, que comparecerá à CREDN no dia 7 de maio, e assim, contribuir para que o Brasil tome uma decisão a respeito do tema.
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