Presidente da Apex será cobrado por alterações no estatuto da agência
Brasília – O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana, terá de explicar, na CREDN, as razões pelas quais o estatuto da agência foi alterado. Neste sentido, foi aprovado requerimento do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nesta quarta-feira, 3.
Recentemente, a imprensa noticiou a realização de reunião da agência, para alteração do seu artigo 23, § 4º, que exigia o inglês como “requisito mínimo” para ocupar a vaga de presidente da Apex, comprovados por meio de Certificado de Proficiência ou Certificado de Conclusão de Curso de Inglês – Nível Avançado ou de experiência Internacional (residência, trabalho ou estudo) por período mínimo de 1 ano ou experiência profissional no Brasil, de no mínimo 2 anos, com utilização do idioma no desempenho das atribuições.
“Após a alteração no regramento, o inglês tornou-se apenas um requisito recomendável. Ressalte-se que o presidente Jorge Viana não fala inglês fluentemente”, lembrou o deputado. “Outro ponto, que precisa, imprescindivelmente, ser esclarecido é quanto à nomeação de pessoas sem formação adequada para cargos de assessoria da presidência da agência”, destacou.
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos tem como objetivo promover os produtos e serviços brasileiros no exterior, aumentar a participação do país no comércio internacional e atrair investimentos estrangeiros para o Brasil.
Sudão
Eduardo Bolsonaro também apresentou requerimento de informações para que o ministério das Relações Exteriores informe acerca das medidas adotadas, pelo governo brasileiro, para a evacuação de nacionais do Sudão, país africano que se encontra em guerra civil desde 15 de abril.
O deputado espera que o ministro Mauro Vieira, que estará na CREDN no dia 24, aborde o tema e apresente uma estratégia a ser adotada pelo Itamaraty para a evacuação de brasileiros de zonas de guerra. “A diplomacia não pode ser apenas reativa, mas preventiva. Os fatos violentos que escalam rapidamente no Sudão, já davam sinais há algum tempo”, observou.
Assessoria de Imprensa