Presidenta transfere gabinete de comissão para Rio+20

Dada a importância da Rio+20, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara Federal, da qual a deputada Perpétua Almeida (PCdoB/AC) é presidenta, tem gabinete montado no Pavilhão IV do Rio Centro. O espaço conta com uma estrutura destinada ao presidente da Casa, Marco Maia, ao Itamaraty e ao presidente da mesma comissão no Senado, Fernando Collor de Melo. A deputada já possui agenda confirmada com autoridades estrangeiras – parlamentares de todas as nações participantes da conferência, bem como embaixadores e grupos de amizade em que o Brasil é signatário.
18/06/2012 10h40

Perpétua Almeida, terceira mulher a presidir a Relações Exteriores da Câmara em 76 anos, coordena a delegação da Casa na Conferência do Clima e também é membro do Comitê Executivo de Organização da Rio+20, responsável pela logística do evento composta por 40 pessoas, entre os quais oito ministros de estado.

“O Brasil é vitrine para o mundo na tentativa de construir um acordo capaz de mudar o futuro do planeta, e, a exemplo de outras nações emergentes, precisa assumir uma postura exemplar de liderança a fim de produzir resultados concretos, especialmente quanto à erradicação da pobreza extrema”, opinou a deputada, que está inscrita em mesas de debates sobre a participação das mulheres e os interesses defendidos pelo Estado do Acre na conferência.

“É uma responsabilidade gigantesca de minha vida pública. Mas creio que, nesses dias de conferência, arrancaremos um compromisso comum para a implantação de medidas de combate às mudanças climáticas, essencial para o futuro de cada cidadão no planeta. Vamos, certamente, trazer respostas à conciliação entre desenvolvimento econômico, social e ambiental”, afirmou.

Ela disse discordar de teses segundo as quais os povos da floresta são vilões do aquecimento global. “É uma ignorância pensar assim. Os maiores problemas ambientais estão nos centros urbanos, onde, com raras exceções, se descuidam dos rios, igarapés e da política de saneamento como um todo, causando danos insanáveis á saúde pública. Não se admite mais que os países pobres paguem um preço tão alto pela omissão das grandes nações, historicamente omissas e, até que se provem o contrário, as mais poluidoras do mundo”, finalizou a parlamentar acreana.

Assessoria de Imprensa - CREDN